by SidneyKlajner | fev 27, 2015 | Mídia
Tratamento, já realizado na Europa, chega ao Brasil e promete eliminar os traumas do procedimento tradicional. A tecnologia caminha a favor da medicina, mas nem sempre essa parceria resulta no alívio da dor. Há mais de 80 anos, os pacientes diagnosticados com as temerosas hemorróidas tinham apenas duas difíceis opções: conviver com a doença, aliviando o desconforto com pomadas e medicamentos paliativos, ou encarar a cirurgia tradicional. O drama do pós-operatório, até hoje, afasta os pacientes dos consultórios médicos. Segundo especialistas, desmaiar de dor ao evacuar, após a cirurgia, é um sintoma não somente típico, como bastante comum. “A técnica tradicional foi consagrada pelo tempo. O sofrimento dos pacientes é altíssimo, desumano, mas os resultados são muito bons, com baixíssima chance de reaparição da doença”, revela Sidney Klajner, proctologista e cirurgião do Hospital Albert Einstein. Recentemente incorporado pelo sistema público de saúde da Inglaterra, a Dearterialização Hemorroidária Transanal guiada por Doppler, ou THD, chega ao Brasil e oferece uma terceira opção: eliminar o problema sem trauma, sem dor. Segundo Klajner, responsável por trazer a técnica ao País, o procedimento já foi realizado em 16 pacientes, sendo seis mulheres, 10 homens, com 100% de sucesso. Um deles, conta o especialista, retomou os treinos na academia dois dias após a cirurgia. A novidade custa aproximadamente dois mil reais e é realizada, por enquanto, apenas no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O interesse em oferecer a técnica, porém, tem sido crescente, aponta o médico. “Tenho capacitado profissionais em outros Estados e alguns planos de saúde já estão interessados em entender como o equipamento funciona.” A cirurgia de hemorróidas passa a ser necessária, alerta o...
by SidneyKlajner | fev 27, 2015 | Mídia
Se a estimativa dos médicos está mesmo correta, podemos dividir ao meio a população do planeta. Metade viverá em paz, não terá surpresas quando visitar o banheiro e não sentirá desconforto na reta final do aparelho digestivo. O restante irá encarar, alguma vez na vida, um problema que não mata, mas incomoda: as hemorroidas. “A hemorroida nada mais é que a dilatação de um dos vasos sanguíneos do ânus”, define o cirurgião do aparelho digestivo Sidney Klajner, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. “Ela pode ser comparada a varizes”, completa o proctologista Aloysio Almendra, do Hospital Copa DOr, no Rio de Janeiro. Uma veia resolve inchar bem ali e, ao inflamar e se deformar, é capaz de extravasar os limites anais. Aí surgem os sintomas, como sangramentos e dores ao evacuar. A saída para o transtorno parece lógica: que se extirpem as hemorroidas! É a proposta da cirurgia tradicional, realizada há mais de 70 anos, que resolve o problema, mas cobra um preço: uma recuperação penosa, com direito a dores lancinantes. “Retiramos as hemorroidas por meio de cortes na borda do ânus, mas não damos pontos para evitar infecções”, resume Klajner. Diante da descrição, não é de estranhar a busca por soluções menos agressivas. Conheça a THD A dearterialização hemorroidária transanal guiada por doppler (ou, muito melhor, simplesmente THD) é uma alternativa. A ideia da terapia é japonesa, mas foi uma empresa italiana que a colocou em prática. Klajner, depois de um estágio em Roma, trouxe a técnica para o Brasil e já a empregou em 18 pacientes no Einstein. “Os resultados, até agora, são semelhantes aos...
by SidneyKlajner | fev 27, 2015 | Mídia
Novo procedimento reduz o período de recuperação da cirurgia que corrige as hemorroidas de oito semanas para até dois dias. As hemorroidas acometem até quatro pessoas em cada dez com idade acima dos 40 anos. Em geral, esses indivíduos adiam a consulta médica até o momento em que sintomas como ardência e sangramento ficam insuportáveis. “A maioria chega com a doença em estágio avançado, quando não pode mais ser corrigida com mudanças nos hábitos alimentares e remédios e é necessário operar”, afirma o proctologista e cirurgião Carlos Sobrado, presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Entre as recomendações sobre a dieta estão o aumento de consumo de alimentos com fibras e também da ingestão de água. Avanços recentes da medicina, porém, já permitem eliminar as hemorroidas – vasos sanguíneos dilatados e inflamados na região do reto – por meio de um procedimento sem cortes, o que reduz sensivelmente o sofrimento do paciente no pós-operatório e o tempo de recuperação. Na cirurgia convencional, os vasos dilatados e a pele exposta são cortados com bisturi ou laser. Apesar dos bons resultados, as feridas na região do reto levam entre quatro e oito semanas para cicatrizar completamente e pode haver dor intensa. Pela nova técnica, chamada THD (dearterialização hemorroidária transanal), o paciente está em condições de voltar para casa cerca de 12 horas após o procedimento. “Atualmente, a cada dez casos, oito ou nove podem ser resolvidos com o método”, afirma Sobrado. A técnica não é adequada apenas nos casos de hemorroidas muito expostas. O princípio do método, criado na Itália, é secar as hemorroidas em vez de cortá-las. Como? “Eliminando o suprimento...
by SidneyKlajner | jan 21, 2015 | Sem categoria
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